quinta-feira, 29 de julho de 2010

POESIA: PARA ENSINAR E FAZER SORRIR

TREMA NA LINGUIÇA, JAMAIS

A escrita em português
Na nova regra ortográfica
Ficou meio pornográfica
Com as mudanças da vez.
Vou mostrar para vocês
Com um exemplo eficaz
Pra linguiça escrever
Nunca vá se esquecer
Trema na linguiça, jamais.

Autor: Assis Braga

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: O QUE É, COMO, E PORQUE FAZER


É comum entre os teóricos a idéia e a conscientização de que a Educação Inclusiva tem como objetivo reduzir todas as formas de exclusão, sejam elas relacionadas ao gênero, à posição social ou econômica, à raça, à religião, à sexualidade, ao estilo de vida, ou à capacidade das pessoas.

Cabe principalmente às escolas, reduzir a exclusão, reconhecer que as diferenças humanas são normais, benéfica e até essenciais para sua sobrevivência, devendo assim, adaptar-se às diversas necessidades das crianças, ao contrário de apenas exigir que as crianças se adaptem às escolas.

Segundo a filosofia da Educação inclusiva, ao invés de tentar eliminar as diferenças, deveríamos fazer uso delas para melhorar as escolas e promover a realização educacional e social de todos os alunos. Mas será que em meio a um lugar com tanta fome, desemprego, analfabetismo, violência e tantos outros problemas, as escolas estão preparadas para realizar a educação inclusiva?

A resposta para essa questão é bem visível. Por mais que alguém se esforce para desenvolver estratégias que transformem as ações educativas também em ações inclusivas, elas só podem ser colocadas em prática com eficiência através de muita vontade dos nossos dirigentes, de recursos financeiros e de muita competência das escolas, coisas que dificilmente encontramos.

Quanto ao preparo dos professores, eles ainda precisam adquirir novas e várias habilidades para trabalhar com “alunos deficientes”, e parte dessas habilidades podem ser adquiridas educando todos os alunos juntos, pois assim eles podem desenvolver suas práticas educacionais. Dessa maneira, a inclusão traz benefícios para os professores e para todos os alunos, pois as crianças com deficiência poderão desenvolver uma boa convivência social e assim ficar preparada para o convívio na comunidade, mesmo que não absorva todo conhecimento oferecido na escola regular, e as crianças ditas “normais” aprenderão a tratar todos com respeito e igualdade.

Esse trabalho pode facilitar muito para os professores que buscam alternativas para a construção da inclusão dos portadores de necessidades especiais na comunidade educacional, no entanto, ele não representa uma receita pronta para isso, visto que a educação e as pessoas são dinâmicas, mas pode ajudar muito como um guia para os profissionais da área de educação interessados e comprometidos com esse árduo objetivo e desafio de realizar adaptações e mudanças significativas que beneficie a todos os alunos, sejam eles quem, e como forem.