Até 20% das pessoas sofrem continuamente de queimação no esôfago.
Veja mais fatores de risco, sintomas e se antiácidos diminuem desconforto.
Quem sente azia e queimação com frequência sabe que até o prazer de comer diminui. Isso porque, logo após a refeição, a digestão não ocorre da forma correta e o suco gástrico do estômago sobe em direção ao esôfago. É aí que vem a queimação.
Estima-se que 20% da população em geral sofra continuamente de refluxo – quando o esfíncter entre o estômago e o esôfago se abre e o ácido sobe – e que 40% terão os sintomas pelo menos uma vez na vida.
Segundo os cirurgiões do aparelho digestivo Fábio Atui e Sérgio Szachnowicz, a acidez do estômago serve para digerir os alimentos, mas causa problemas quando vai em direção ao esôfago, que não está preparado para receber esse líquido.
Bebês e crianças pequenas costumam sofrer mais com o problema.
Fatores de risco
- Comer rápido e engolir grandes quantidades de comida de uma só vez
- Consumir muita gordura, alimentos ácidos ou apimentados, cafeína, chocolate, chás, bebidas com gás, líquidos durante as refeições, e proteínas sem o acompanhamento de carboidratos
- Não mastigar direito
- Deitar logo após comer
- Ser obeso ou estressado
Sintomas de refluxo
- Pigarro e rouquidão podem ser sinais da doença, indicando que as vias aéreas foram agredidas pelo conteúdo ácido do estômago
Antiácidos
- Antiácidos são como uma "loção calmante" para quem se queimou muito no sol. Apenas aliviam o desconforto, mas não previnem a queimadura
- Esses produtos contêm uma substância básica que ajuda a anular o efeito ácido do suco gástrico
- Os remédios mais eficientes inibem o bombeamento de ácido para o estômago
- Ingerir leite gelado, porém, pode aliviar a queimação na hora, mas depois vem um efeito rebote que aumenta a acidez estomacal. Isso porque proteínas em geral exigem um maior volume de suco gástrico para serem digeridas
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