Titular da secretaria estadual de Agricultura Betinho Rosado diz que é esperado para dezembro os impactos mais fortes da estiagem.
Os efeitos da seca no Rio Grande do Norte devem atingir o ponto crítico
em dezembro e agravar os problemas de abastecimento de água, segundo
informou em entrevista ao Jornal 96 o secretário estadual de Agricultura, Betinho Rosado.
Ele explica que as recentes chuvas que caíram em território potiguar se concentraram na faixa de municípios que não são abrangidos pelo decreto de calamidade pública, embora tenha minimizado os efeitos da estiagem em até 10 cidades.
Atualmente, a administração estadual, em parceria com a federal, se vale do abastecimento de água através de carros-pipa em 72 municípios, sendo os de Antonio Martins, Luis Gomes e Francisco Dantas os mais críticos, e nos quais os efeitos agudos da estiagem já foram desencadeados.
A situação deve atingir o setor agrícola do Estado, que já se encontra em dificuldades em face da escassez de água. Uma das ações mais impactadas pela falta de água até agora tem sido o Programa do Leite, cuja compra diária pelo governo aos produtores caiu de 150 mil para até 100 mil litros por dia. A solução encontrada em caráter parcial foi repor a parcela necessária com leite em pó, o que gerou insatisfação dos produtores.
“O problema é que estamos comprando o leite, mas eles não estão conseguindo entregar. Eles querem a venda do litro a R$ 1,06 real, algo desnecessário, já que se trata de programa governamental e o preço deve ser abaixo do de mercado, que é de 86 centavos”, argumentou.
Fábrica
Por outro lado, o setor agrícola recebeu uma boa notícia. Nesta terça-feira (24), o Governo do RN assinou protocolo de intenções para ampliação da capacidade de uma fábrica de beneficiamento de frutas instalada na extinta Fazenda Maísa, em Mossoró. Segundo Betinho Rosado, a indústria irá gerar 400 empregos diretos e até 20 mil indiretos.
A fábrica, do grupo General Brans, foi disputada com Bahia, Sergipe e Alagoas, e o Rio Grande do Norte foi escolhido. A capacidade inicial de produção será de 72 mil toneladas por ano, com picos de 200 mil.
Ele explica que as recentes chuvas que caíram em território potiguar se concentraram na faixa de municípios que não são abrangidos pelo decreto de calamidade pública, embora tenha minimizado os efeitos da estiagem em até 10 cidades.
Atualmente, a administração estadual, em parceria com a federal, se vale do abastecimento de água através de carros-pipa em 72 municípios, sendo os de Antonio Martins, Luis Gomes e Francisco Dantas os mais críticos, e nos quais os efeitos agudos da estiagem já foram desencadeados.
A situação deve atingir o setor agrícola do Estado, que já se encontra em dificuldades em face da escassez de água. Uma das ações mais impactadas pela falta de água até agora tem sido o Programa do Leite, cuja compra diária pelo governo aos produtores caiu de 150 mil para até 100 mil litros por dia. A solução encontrada em caráter parcial foi repor a parcela necessária com leite em pó, o que gerou insatisfação dos produtores.
“O problema é que estamos comprando o leite, mas eles não estão conseguindo entregar. Eles querem a venda do litro a R$ 1,06 real, algo desnecessário, já que se trata de programa governamental e o preço deve ser abaixo do de mercado, que é de 86 centavos”, argumentou.
Fábrica
Por outro lado, o setor agrícola recebeu uma boa notícia. Nesta terça-feira (24), o Governo do RN assinou protocolo de intenções para ampliação da capacidade de uma fábrica de beneficiamento de frutas instalada na extinta Fazenda Maísa, em Mossoró. Segundo Betinho Rosado, a indústria irá gerar 400 empregos diretos e até 20 mil indiretos.
A fábrica, do grupo General Brans, foi disputada com Bahia, Sergipe e Alagoas, e o Rio Grande do Norte foi escolhido. A capacidade inicial de produção será de 72 mil toneladas por ano, com picos de 200 mil.
Fonte:nominuto.com
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