sábado, 18 de agosto de 2012

Alunos do RN contemplados pelo Ciência sem Fronteiras



Sedentos por conhecimento intelectual e de mundo, os estudantes Luana Pereira, do curso de Publicidade, e Rodolpho Ramos, de Engenharia, ambos alunos da Faculdade Estácio Natal, contam os dias para o momento tão desejado. Eles integram o ainda tímido grupo de alunos brasileiros de faculdades privadas selecionados para cursar um ano de graduação no exterior, e partem já em setembro. A oportunidade é resultado do Programa Ciência sem Fronteiras do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que disponibiliza bolsas na modalidade Graduação Sanduíche no Exterior, para estudantes com bom desempenho acadêmico.
 DivulgaçãoAgraciada pelo prêmio, Luana Pereira vai estudar na Universidade de Coimbra, em Portugal 
Agraciada pelo prêmio, Luana Pereira vai estudar na Universidade de Coimbra, em Portugal

Na avaliação de Regina Moura, coordenadora geral do Programa Ciência sem Fronteiras da rede Estácio de Ensino, ainda existe a crença de que quem estuda em universidade particular tem menores chances de participar de programas como este, e muitos alunos de instituições privadas desconhecem a possibilidade de participarem da seleção. "Minha satisfação em ver meus alunos partindo para uma experiência dessas é enorme. Eu sei o quanto é disputada a seleção. Melhor ainda é ver que eles têm condições de competir e de conquistar essa chance", comenta Regina.

Luana e Rodolpho são a prova de que é possível: bastam dedicação e apoio da faculdade. Ela vai morar durante um ano em Portugal e estudará na Universidade de Coimbra, e conta que escolheu o destino após ser agraciada com um prêmio em um concurso de cartum universitário promovido pelo Museu da Imprensa de Portugal. "O fato da língua ser a mesma me fez pensar em Portugal pela facilidade de comunicação, e essa vontade de estudar lá cresceu após a menção honrosa, que me proporcionou grande alegria".

Ottawa, a capital do Canadá, é o destino de Rodolpho Ramos, que passará oito meses na University of Ottawa, uma das melhores do mundo em sua área. O estudante não esconde a ansiedade: "estou mais ansioso que preparado, acho, mas o sentimento nesse momento é de satisfação por ter conseguido essa oportunidade que vai enriquecer muito minha carreira acadêmica e profissional. Já vislumbro para o futuro um mestrado e um doutorado, quem sabe esse último novamente no Canadá", completa Rodolpho.

Nesta edição, dez alunos da Estácio foram aprovados para o programa Ciência sem Fronteiras e expectativa é de que esse número ainda pode aumentar: foram 195 inscritos nesta edição e a confirmação das aprovações das instituições de ensino superior estrangeiras junto aos alunos ainda estão acontecendo.

Fonte:tribunadonorte.com.br

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