Esta analogia foi feita para os
políticos brasileiros que se comportam de forma incorreta diante daqueles que
os elegeram. Não generalizo, ou seja, para aqueles que não se deixam corromper
vai minha admiração e todo meu respeito.
É no fragor da campanha
Que
o candidato abre o peito
E
grita, “Se eu for eleito,
Meu
povo, vocês que ganha”
Mas
quando o cargo ele ganha
Começa
a sua corrida
E
as promessas prometida
Ele
fala “Eu nunca fiz”
Votou
em mim porque quis
Vou
é viver minha vida.
Pretendo
negociar
Todos
acordos escusos
Eu
quero é fazer bom uso
Da
parte que me tocar
Eu
não vou desperdiçar
A
minha oportunidade
O
povo desta cidade
Tem
que ter compreensão
Eu
não tenho obrigação
De
salvar a humanidade.
Em
político, honestidade
É
chamada de burrice
Eu
não sei quem foi que disse
Mas
parece que é verdade
Olha,
com sinceridade
Não
sei se é digno de nota
Sem
essa de patriota
Pois
se hoje eu fui eleito
E
não tirar todo proveito
Vão
me chamar de idiota.
O
tempo passa depressa
E
já houve esquecimento
E
vai chegar o momento
De
fazer novas promessas
Desculpas
feitas às pressas
Mostrando
aonde houve falha
Tem
leis que nos atrapalha
E
só um período eleito
Não
deu pra fazer direito
Na
próxima a gente trabalha.
E
se alguém pergunta ao povo
Como
é que o povo se sente
O
povo deixa com a gente
Consigo
enganar de novo
Basta
só lhe dá um ovo
Ser
bem gentil e cortês
Gritar
“eu amo vocês”
Sorrir
e contar lorota
E
o povão que é idiota
Elege
a gente outra vez.
Até
porque gente pobre
Nem
mesmo sabe pedir
Nem
saberia decidir
Se
ele pegasse o cobre
Então
deixe que lhe sobre
Aflição
e desespero
Para
estes companheiro
Faremos
um trato de home
Eles
ficam com a fome
E
a gente com o dinheiro.
Observem
meus senhores
Quanta
falta de respeito
Começa
com os prefeito
E
passa pros vereadores
Deputados,
senadores,
Governadores
também
Não
dá pra livrar ninguém
E
quem esta hora é critica
Quando
entrar na política
É
pensando em se dá bem.
E
ainda pra completar
Eles
em comunidade
Criaram
a imunidade
Que
chama-se parlamentar
Político
pode roubar
Ser
um cabra de mão cheia
Devassar
a vida alheia
Nunca
serão castigado
Morre
velho, aposentado
E
nunca vai pra cadeia.
Pra
o povo ele faz promessa
É
um Judas Escariota
O
pobre que é idiota
Foi
levado na conversa
Diz
ele, “ainda mais essa”
Não
prometi nada a alguém
Emprego
você não tem
Vá
procurar outro jeito
Eu
me elegi prefeito
Não
foi pra salvar ninguém.
O
povo é enganado
Cada
dia mais traído
Fica
meio desiludido
Cabisbaixo
e envergonhado
Pelos
outros é humilhado
Descuido
cadê você
Aonde
está o poder
Do
seu candidato eleito
Por
que foi que seu prefeito
Não
pôde lhe defender.
Terminada
a eleição
Os
votos todos contado
Foi
ótimo o resultado
Reelegemos
o cidadão
Pensando
em me dá a mão
Qual
nada, foi ao contrário
Pois
ele tirou-me o salário
De
um contrato que me deu
Foi
em compromisso seu
Que
fez com um adversário.
Os
políticos passam um ano
Reunidos
em plenário
Pra
decidir o salário
Do
coitado do fulano
Depois
de mais de mil plano
Eles
dizem finalmente
Para
que toda essa gente
Não
morre de uma vês
Pouquinhos
reais por mês
É
mais que suficiente.
Um
vereador reclamava
Que
porcaria de aumento
Só
me deram cem por cento
Não
foi o que eu esperava
Outro
também lamentava
Em
um profundo desengano
Mudaram
todos meus planos
Esta
foi pra machucar
Como
é que vou trocar
Meu
carro no fim do ano?
Eu
trabalho como um louco
Ao
mês tem quatro sessões
Ir
a estas reuniões
É
melhor levar um soco
Pois
o salário é tão pouco
Que
a gente fica frustrado
Olhe
que ano passado
Para
poder passear
Tive
que me contentar
Com
um carro semi-usado.
Vamos
criar novas leis
Dando-nos
maiores poder
Pobre
não tem que saber
Quanto
vai ganhar por mês
Olha,
eu digo pra vocês
E
tentem me compreender
Não
é por desmerecer
A
estes compatriota
Pobre,
só serve os que vota
E
os outros podem morrer.
Cidade
que a gente mora
E
qualquer serviço tenta
Na
prefeitura não entra
E
se tentar, botam pra fora
Precisa
haver sem demora
Alguém
que mude essa imagem
Promover
uma lavagem
Depois
não pedir arrego
E
tira fora do emprego
A
turma da sacanagem.
Imagine
que um prefeito
Ganha
dez mil reais por mês
Olha
eu digo pra vocês
Ainda
fica insatisfeito
E
ainda assim tem direito
De
ser livre da despesa
Até
o pão de sua mesa
Quem
paga é a população
E
não quer ter obrigação
De
ajudar a pobreza.
Eu
acho uma safadeza
Por
isto o poeta é crítico
Grande
parte dos políticos
Sugando
os recursos d pobreza
E
o que me dá mais tristeza
O
governo da nação
Para
os pobres dá atenção
Mas
seus direitos são negados
Os
valores são desviados
Por
mãos de espertalhão.
Mas
para que reclamar
Se
está indo tudo bem
Se
eu fosse eleito também
E
me deixasse levar
Pelo
prazer de roubar
Apenas
seria igual
A
quase o número total
Desses
senhores astutos
E
se gritar, “peguem os corruptos”
A
debandada é geral.
Peço
desculpas aos senhores
Se
eu não agi direito
Não
agradei aos prefeitos
E
câmara de vereadores
Deputados,
senadores
Todos
de um modo geral
Mas
muito em especial
Aos
de Santana do Matos
Que
trata e cumpre o trato
Desgostando
o pessoal.
Autor: Francisco Marimbondo da Trindade (Gôga)
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