De Paulo Nascimento, especial para O Poti
Famoso por sustentar o fato de que a descoberta de Pedro Álvares Cabral, além de não ter sido a primeira expedição marítima a aportar em terras brasileiras, foi feita não em Porto Seguro e sim aqui no Rio Grande do Norte, o pesquisador e historiador Lenine Pinto afirma que comemorar o dia do Estado em sete de agosto é um erro. "O dia mesmo, documentado pelo diário de bordo da expedição de Gaspar de Lemos e André Gonçalves, é o dia 17. Porém, como os navegantes da época utilizavam-se do "dia náutico" a data exata da colocação do marco em Touros é de 16 de agosto de 1501", afirmou Lenine Pinto. No livro Efemérides Brasileiras, escrito pelo Barão do Rio Branco, a data de registro da colocação do marco de pedra lioz em terras potiguares é a mesma que o historiador potiguar afirma.
Para Lenine, a presença do navegador italiano Américo Vespúcio na expedição não é algo que deva ser exaltado. "Ele era um canalha de marca maior. Falsificou documentos de viagens, ludibriando cartógrafos e ainda consegui ser homenageadotendo o nome servido de inspiração para todo um continente", afirmou Lenine. Amparado em pesquisas realizadas por várias décadas, o historiador conta que, além de Cabral não ter aportado na Bahia, outros navegantes portugueses e espanhóis teriam passado pelo litoral do que hoje é o RN, antes mesmo de 1500.
"Há inúmeros indícios e, em alguns casos, provas documentadas de que Vasco da Gama, Cristóvão Colombo e Bartolomeu Dias teriam passado pelo litoral do Estado. Alguns deles, como Vasco da Gama, teriam até aportado e passado algum tempo em terras potiguares", afirma Lenine. Segundo ele, já em meados de 1480, Bartolomeu Dias teria tomado conhecimento das terras do que hoje é o Brasil - incluindo uma passagem pelo Rio Grande do Norte - e teria apontado o caminho para o litoral do Nordeste, em um trecho compreendido entre o RN e a divisa entre Pernambuco e Alagoas, conhecido como Caminho do Sudoeste. A partir deste apontamento, o português Vasco da Gama passou entre três e quatro meses por volta de 1498.
SegundoLenine, a Lei de Sigilo de Portugal que vigorava na época impedia que estes casos fossem devidamente registrados, apesar de haver cartas e documentos que confirmam para estas histórias. "A versão oficial aponta Cabral como o primeiro a chegar no Brasil e na Bahia, mas inúmeros documentos apontam ao contrário, nos dois casos. Os historiadores, por muitas vezes, são desatentos e esquecem de ler as entrelinhas", finalizou Lenine.
Fonte:diariodenatal.com.br
Para Lenine, a presença do navegador italiano Américo Vespúcio na expedição não é algo que deva ser exaltado. "Ele era um canalha de marca maior. Falsificou documentos de viagens, ludibriando cartógrafos e ainda consegui ser homenageadotendo o nome servido de inspiração para todo um continente", afirmou Lenine. Amparado em pesquisas realizadas por várias décadas, o historiador conta que, além de Cabral não ter aportado na Bahia, outros navegantes portugueses e espanhóis teriam passado pelo litoral do que hoje é o RN, antes mesmo de 1500.
"Há inúmeros indícios e, em alguns casos, provas documentadas de que Vasco da Gama, Cristóvão Colombo e Bartolomeu Dias teriam passado pelo litoral do Estado. Alguns deles, como Vasco da Gama, teriam até aportado e passado algum tempo em terras potiguares", afirma Lenine. Segundo ele, já em meados de 1480, Bartolomeu Dias teria tomado conhecimento das terras do que hoje é o Brasil - incluindo uma passagem pelo Rio Grande do Norte - e teria apontado o caminho para o litoral do Nordeste, em um trecho compreendido entre o RN e a divisa entre Pernambuco e Alagoas, conhecido como Caminho do Sudoeste. A partir deste apontamento, o português Vasco da Gama passou entre três e quatro meses por volta de 1498.
SegundoLenine, a Lei de Sigilo de Portugal que vigorava na época impedia que estes casos fossem devidamente registrados, apesar de haver cartas e documentos que confirmam para estas histórias. "A versão oficial aponta Cabral como o primeiro a chegar no Brasil e na Bahia, mas inúmeros documentos apontam ao contrário, nos dois casos. Os historiadores, por muitas vezes, são desatentos e esquecem de ler as entrelinhas", finalizou Lenine.
Fonte:diariodenatal.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário