Após quatro anos afastado dos combates, Popó treina para luta de despedida em outubro
Luiz Roberto Magalhães
Especial para o DN
Luiz Roberto Magalhães
Especial para o DN
Há algo de diferente no mundo das lutas neste início da segunda década do terceiro milênio. Desde que Acelino Popó Freitas subiu ao ringue em Brasília, em 2001 - para nocautear o panamenho Orlando Soto e manter o cinturão dos superpenas da Organização Mundial de Boxe , até hoje, muita coisa mudou no cenário dos combates ao redor do globo. O boxe já não atrai os holofotes e acabou engolido pela febre do MMA. Popó abandonou a carreira de lutador há quatro anos, elegeu-se deputado federal pelo PRB-BA e, hoje, se diz adaptado ao Congresso Nacional.
Ex-campeão mundial de boxe e agora deputado federal realizou seu último combate no dia 29 de abril de 2007, quando perdeu para o mexicano Juan Diaz Foto: Paulo de Araújo/CB//D.A Pres |
Mas em um modesto ringue na Academia Libra, na 310 Norte, o baiano parecia ter voltado no tempo na noite da última terça-feira. Quase 10 quilos mais magro do que quando desembarcou na capital, em janeiro, para tomar posse, Popó, aos 35 anos, impressionou o pequeno grupo de pessoas que acompanhavam o treino - a maioria formada por lutadores da academia - pela velocidade nos golpes, pela potência e, principalmente, pela agilidade nas esquivas.
Foram seis rounds de três minutos cada, com um intervalo de um minuto entre eles. Três sparrings diferentes trocaram socos com o ex-campeão mundial dos pesos superpena e pena e o motivo de toda aquela agitação é um só: Popó estará de volta aos ringues em 22 de outubro, para um combate festivo em Brasília, que marcará sua despedida definitiva do boxe. Ele enfrentará um lutador argentino que ainda não foi escolhido. A ideia de retornar ao esporte nunca fez parte dos planos de Popó desde que ele realizou seu último combate, em 29 de abril de 2007, quando perdeu para o mexicano Juan Diaz por nocaute técnico no oitavo assalto. Ali, pensava ele, o esporte passou a fazer parte do passado.
Teria sido assim se o pequenino Acelino Popó Freitas Jones, o Popozinho, que completará 6 anos no sábado, não tivesse atingido seu pai com um pedido inusitado. "Até eu me surpreendi. Ele virou para mim um dia e disse: 'Pai, faça uma luta para eu ver'. Eu disse que faria uma luta com uns quatro sparrings e derrubariatodos eles, mas ele disse que assim ele não queria. Ele falou que queria uma luta de verdade para poder subir no ringue comigo", lembrou Popó. "Voltar a lutar nunca tinha passado pela minha cabeça. Não era o meu projeto de vida. Mas um pedido desses de um filho a gente não recusa", ressaltou.
Fonte:diariodenatal.com.br
Foram seis rounds de três minutos cada, com um intervalo de um minuto entre eles. Três sparrings diferentes trocaram socos com o ex-campeão mundial dos pesos superpena e pena e o motivo de toda aquela agitação é um só: Popó estará de volta aos ringues em 22 de outubro, para um combate festivo em Brasília, que marcará sua despedida definitiva do boxe. Ele enfrentará um lutador argentino que ainda não foi escolhido. A ideia de retornar ao esporte nunca fez parte dos planos de Popó desde que ele realizou seu último combate, em 29 de abril de 2007, quando perdeu para o mexicano Juan Diaz por nocaute técnico no oitavo assalto. Ali, pensava ele, o esporte passou a fazer parte do passado.
Teria sido assim se o pequenino Acelino Popó Freitas Jones, o Popozinho, que completará 6 anos no sábado, não tivesse atingido seu pai com um pedido inusitado. "Até eu me surpreendi. Ele virou para mim um dia e disse: 'Pai, faça uma luta para eu ver'. Eu disse que faria uma luta com uns quatro sparrings e derrubariatodos eles, mas ele disse que assim ele não queria. Ele falou que queria uma luta de verdade para poder subir no ringue comigo", lembrou Popó. "Voltar a lutar nunca tinha passado pela minha cabeça. Não era o meu projeto de vida. Mas um pedido desses de um filho a gente não recusa", ressaltou.
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